Detentas do Presídio Feminino da Capital irão trabalhar com corte e costura
Em aproximadamente 15 dias, 10 reeducandas do regime semiaberto do Presídio Feminino da Capital começam a trabalhar na costura de camisetas em uma malharia que será instalada dentro do complexo da Agronômica. O convênio foi assinado nesta quarta-feira, 22, entre a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada De Luca, e a empresa Malharia Social. “Este é um convênio bem diferenciado. A reeducanda recebe um certificado, que ajuda na qualificação e na reinserção no mercado de trabalho, e ainda terá a oportunidade de fazer cursos profissionalizantes na área de moda”, destaca a secretária da justiça, Ada De Luca. Nas três primeiras semanas elas terão um treinamento inicial com instrutores de cursos de moda e design de faculdades da Grande Florianópolis. O trabalho inicial será apenas de costura mas futuramente elas também farão corte e serigrafia,” explica o proprietário da empresa Filipe Rodrigues da Silveira. O instituto Com Viver ainda dará acompanhamento psicológico e outra faculdade da região ainda prestará assessoria jurídica para as reeducandas que irão trabalhar no projeto. As detentas irão receber um salário mínimo por oito horas de trabalho, conforme prevê a Lei de Execuções Penais (LEP), e a seleção será feita pela própria direção do presídio, que hoje abriga um total de 120 reeducandas. (Fonte: www.sjc.sc.gov.br)