Centros socioeducativos da capital investem em cursos profissionalizantes para jovens
Qual é a maneira mais eficaz de diminuir a reincidência em atos infracionais? Grande parte dos juízes que comandam as Varas da Infância e Juventude constata que o caminho passa pela educação, pela perspectiva de um trabalho digno e por uma rede de apoio que possa auxiliar esses jovens.
Com essas premissas, o Centro de Atendimento Socioeducativo de Florianópolis (Case) e o Centro de Internamento Feminino (CIF) oferecem aos internos cursos profissionalizantes em diversas áreas, como de eletricista, barbeiro, auxiliar de construção civil, manicure, costura e informática. “A escolarização é um dos meios mais eficazes de mudança de pensamento e comportamento”, garante Filipe Minelli, superintendente regional da Grande Florianópolis.
Esses centros desenvolvem as medidas socioeducativas que integram a rede de atenção ao adolescente em conflito com a lei. Conforme a juíza Brigitte Remor de Souza May, titular da Vara da Infância e Juventude da Capital, “nos últimos anos, o Poder Executivo, através do Departamento de Administração Socioeducativa (Dease), fez um trabalho excelente, elevou a condição de todo o sistema.” Há duas unidades em Florianópolis: o Centro de Internamento Feminino, com 14 adolescentes; e um centro masculino, com 13.
Além dos cursos, neste ano os centros ofereceram oficinas de reciclagem de lixo, de arte, horta e jardinagem entre outras. Aliado a isso, os adolescentes visitaram museus, instituições ambientais e o Projeto Tamar.
Conteúdo: Assessoria de Imprensa/NCI/ TJSC
Responsável: Ângelo Medeiros – Reg. Prof.: SC00445(JP)