Novas comitivas visitam o Programa ReabilitaCÃO em Itajaí

Nesta quinta-feira (9), o Programa ReabilitaCÃO, sediado no Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, em Itajaí, recebeu três comitivas interessadas em conhecer de perto a iniciativa que une cuidado animal e ressocialização. Os grupos avaliaram a viabilidade de implementar o projeto nas unidades prisionais de Tubarão, Barra Velha e Palhoça.
As visitas foram conduzidas pela policial penal Bruna Longen, coordenadora do programa, e pela equipe local. A programação foi dividida em dois momentos: o primeiro dedicado à apresentação das diretrizes formais do ReabilitaCÃO — seus fundamentos legais, objetivos e responsabilidades compartilhadas entre o Estado e os municípios — e o segundo voltado à visita técnica aos espaços onde o projeto é desenvolvido.
Durante o percurso, os visitantes acompanharam o trabalho realizado pelos internos com os cães resgatados, observando o dia a dia do programa, a metodologia aplicada e os resultados concretos obtidos na reabilitação dos animais e no processo de ressocialização dos participantes.
De Tubarão, participaram Graziel Ramos, coordenador de Bem-Estar Animal do município; Fabrício da Silva Pedro, presidente da FUNATE; delegado André, vice-presidente da FUNATE; Gladson da Silva, diretor do Presídio de Tubarão; e Hélio Damian Filho, superintendente Regional Sul da Polícia Penal.
De Barra Velha, estiveram presentes Taiana Freire Cortes, policial penal que representou a diretora do Presídio local; Kaiann Barentin, presidente da Fundação do Meio Ambiente; Maristela Delmonego Bruchi, diretora técnica da FUNDEMA; e Cinthia Boaventura de Oliveira, coordenadora de fiscalização da FUNDEMA.
Já o município de Palhoça foi representado pelo vereador Marcos Roberto de Melo, que acompanhou a visita em nome da administração municipal.
Criado pela Polícia Penal de Santa Catarina, o ReabilitaCÃO é reconhecido como uma experiência inovadora que promove a execução penal humanizada e o bem-estar animal, oferecendo novas oportunidades tanto para as pessoas privadas de liberdade quanto para os cães em situação de vulnerabilidade.
A possibilidade de expansão do projeto para outras unidades prisionais do Estado representa um avanço importante na consolidação de práticas transformadoras e sustentáveis no sistema prisional catarinense, reforçando o compromisso da Secretaria de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) e da Polícia Penal de Santa Catarina com a ressocialização efetiva e o desenvolvimento humano.