SEJURI – Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social

Parceria entre SAP e SES traz benefícios diretos à sociedade com custo zero ao Estado

Uma colaboração inovadora entre a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) está fortalecendo a reintegração social de pessoas privadas de liberdade, promovendo a sustentabilidade e reduzindo a poluição ambiental. Em um futuro próximo, esse esforço também resultará em benefícios diretos para a rede pública de ensino.

O projeto “SAMU Reveste Vidas”, pioneiro no Brasil e desenvolvido pelos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Santa Catarina (SAMU/SC), doou aproximadamente mil peças de uniformes para a Penitenciária de Florianópolis. Lá, pessoas privadas de liberdade estão sendo envolvidas no reaproveitamento dessas roupas, transformando-as em bolsas, mochilas, estojos, aventais, lancheiras, sacolas ecológicas, entre outros produtos. Esses itens serão posteriormente doados a crianças e adolescentes da rede pública de ensino.

“O projeto surgiu da necessidade de reduzir o desperdício, promover a sustentabilidade e dar uma destinação adequada aos uniformes que já não estavam em condições de uso, evitando que os resíduos fossem parar em aterros sanitários ou fossem incinerados”, explica Carine Blomberg, técnica de enfermagem do SAMU e idealizadora do projeto.

Max Orth, diretor da Penitenciária de Florianópolis, destaca que essa parceria está alinhada com a estratégia do sistema prisional catarinense. “Utilizamos a matéria-prima doada pelo SAMU na oficina de malharia que temos aqui na unidade, permitindo o desenvolvimento da reintegração social dos detentos, que aprendem uma profissão e têm suas penas reduzidas por meio do trabalho. É uma parceria em que todos saem ganhando”, enfatizou.

A recém-inaugurada oficina de malharia da Penitenciária de Florianópolis também foi estabelecida por meio de uma colaboração entre a Vara de Execuções Penais (VEP) da Comarca da Capital de Florianópolis e o Conselho da Comunidade, que disponibilizou recursos para a aquisição de equipamentos de malharia e serralheria utilizados no local.

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