SAP – Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa

SJC visita a OAB para ampliar parcerias com a instituição

09SJCOAB

O Secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Leandro Lima, esteve na Ordem dos Advogados Brasil (OAB) para uma visita de institucional ao presidente da OAB/SC, Rafael Horn, ao presidente da Comissão de Assuntos Prisionais da Seccional, Guilherme Araújo, e ao conselheiro estadual e presidente da Comissão Especial de Análise do Pacote Anticrime, Alexandre Neuber, no dia 9, na sede da OAB, em Florianópolis.

No encontro foi discutida a ampliação da parceria entre as duas instituições a fim de fortalecer a atuação da advocacia criminal no Estado.  “A situação do sistema prisional catarinense e políticas alternativas de restrição de liberdade, por exemplo, devem ser amplamente debatidas. A pauta é importante, muito necessária e a OAB/SC está à disposição para fomentar essa discussão, que deve envolver diversos agentes, como o Ministério Público, o Judiciário, o Estado e a sociedade”, ressaltou Rafael Horn.

Após a implantação de parlatórios em todas as 51 unidades prisionais de Santa Catarina, o objetivo agora é aperfeiçoar as estruturas existentes e ampliar também o número de salas de apoio, para que estejam disponíveis em todo o Estado.

“Tivemos diversas conquistas nos últimos três anos. E a intenção é dar continuidade ao trabalho de fiscalização e auxílio no aprimoramento do sistema prisional, atividade que a OAB/SC vem conseguindo desempenhar graças ao canal de interlocução aberto com o Estado”, destacou Alexandre Neuber.

A OAB/SC também demonstrou ao secretário de Justiça e Cidadania a necessidade de nova avaliação conjunta acerca da Instrução Normativa que deve ser publicada em breve, criando regras e padronizando as atividades no sistema prisional. Além disso, a Seccional adiantou que deve fazer um estudo regionalizado das unidades e também destinar profissionais para acompanhar as demandas específicas de cada região.

“Com um diagnóstico em mãos, será possível traçar ações corretivas para acertar os pontos que consideramos deficitários, e ainda incentivar uma atuação preventiva”, concluiu Guilherme Araújo.

A atividade laboral foi lembrada pelo secretário de Justiça e Cidadania, que destacou também dados do sistema prisional do Estado. “Hoje, dos quase 23 mil presos, 7.100 estão trabalhando. Somos o único Estado do país a remunerar com um salário mínimo todos eles. Além disso, 25% desse valor volta aos cofres públicos. O preso tem acesso a ¾ do salário mínimo, como prevê a lei, e o restante retorna não à uma fonte geral do Estado, mas a fundos regionais”, explicou Leandro Lima.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support