SAP – Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa

Proposta amplia e reforça a educação no sistema prisional

Os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloísio Mercadante (Educação) apresentaram no último dia 31 de agosto aos secretários estaduais de Justiça, de Direitos Humanos e de Administração Penitenciária, proposta preliminar do Plano Nacional de Educação no Sistema Prisional. Junto com os estados e o Distrito Federal, a iniciativa interministerial visa a construção da política nacional de educação prisional, cujo objetivo é contribuir para a promoção da reintegração social da pessoa em privação de liberdade por meio da educação, garantindo o acesso à educação e o direito à remição de pena pelo estudo, por meio da promoção da expansão e da melhoria do atendimento educacional. Contempla ações de alfabetização, educação de jovens e adultos, qualificação profissional, bem como o apoio a formação continuada para professores e agentes penitenciários que atuam na educação em estabelecimentos penais. O Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SecadiI/MEC) vão orientar as 27 Unidades Federativas na elaboração dos Planos Estaduais de Educação nas Prisões, cuja finalidade é a efetivação, em nível local, do Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional (PEESP). A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional. Lançado em novembro de 2011, o programa federal prevê a geração de 42 mil novas vagas no sistema prisional e ações de ressocialização, saúde, fomento à aplicação de penas alternativas, educação, dentre outras. Desde novembro, técnicos de ambos os ministérios trabalham na elaboração de propostas para a constituir o Plano Nacional de Educação no Sistema Prisional. Dentre as ações do Ministério da Educação que devem ser fortalecidas no âmbito prisional estão o Programa Brasil Alfabetizado, o Pronatec e a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Atualmente, aproximadamente 300 mil presos – 60% da população prisional brasileira – é composta de analfabetos e semi-analfabetos. Somente 10% do total de pessoas privadas de liberdade participa atualmente de atividades educacionais. (Fonte: www.mj.gov.br/depen)

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support