Um advogado foi preso no início da noite desta sexta-feira, ao tentar levar para presos da Central de Triagem da Trindade duas baterias e um fone de ouvido. O advogado foi encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia da Capital, onde foi autuado e responderá a um termo circunstanciado. Ao ser liberado, ainda na noite desta sexta, alegou sofrer perseguições dos agentes penitenciários, por fazer parte da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SC e por ter sido relator de um processo de tortura no Complexo Penitenciário do Estado, em 2008. A respeito do caso, o Departamento de Administração Prisional manifesta primeiramente os devidos elogios aos agentes penitenciários que impediram a entrada de objetos ilícitos na unidade prisional, numa demonstração de profissionalismo e compromisso com a função. No concernente às acusações do advogado, o DEAP lembra que os seus servidores apenas cumpriram com suas obrigações funcionais, garantindo ao advogado todos os direitos previstos em lei. Todo o material apreendido e depoimentos serão analisados pela Polícia Civil catarinense e pelo Judiciário, que fará cumprir a justiça e garantirá a amplitude de direitos a todos os envolvidos. “Nós acreditamos na importância das organizações sociais, notadamente à Ordem dos Advogados do Brasil, com quem o Departamento de Administração Prisional necessita manter bom relacionamento, em prol de uma melhor operacionalização do sistema prisional do Estado de Santa Catarina”, lembra Leandro Antonio Soares Lima, diretor do DEAP.