Colônia Penal Agrícola terá projeto piloto de meliponário
A Colônia Penal Agrícola de Palhoça está se preparando para instalar o projeto piloto de um meliponário, que são colmeias de abelhas sem ferrão. O primeiro passo nesse sentido foi dado nesta semana com a realização da oficina de Confecção de Caixas Racionais e Práticas de Manejo de Abelhas Sem Ferrão (ASF), conduzida pelo Chefe da Divisão Estadual de Estudos Apícolas da Epagri, Rodrigo Cunha. O Meliponário da Colônia Penal será uma referência para capacitação, conhecimento e um banco de matrizes das espécies Mandaçaia, Jatai e Mirim para multiplicação do projeto para outras unidades.
De acordo com o Gerente Regional da Grande Florianópolis, Alexandre Brum, trata-se de uma nova alterativa de trabalho para os internos da Colônia Penal Agrícola. “Esse novo ofício não é só benéfico para os internos que terão oportunidades de trabalho e geração de renda, mas também é uma contribuição ao meio ambiente com o equilíbrio do ecossistema devido à polinização e preservação das espécies de abelhas, além dos benefícios sociais, com a conscientização da população da importância das abelhas para a sociedade”, observou Brum.
Em Santa Catarina aproximadamente 6 mil famílias rurais têm a criação de abelhas sem ferrão como uma das fontes de renda. Além dos produtos para o consumo doméstico, como mel e própolis, a criação de abelhas sem ferrão auxilia no equilíbrio dos ecossistemas.
Esta primeira oficina de capacitação contou também com a participação integrantes da Gerência Regional da Grande Florianópolis e agentes penitenciários, futuros penais, da Colônia Penal Agrícola da Palhoça.