Na tarde desta terça-feira (12), um visitante foi flagrado tentando entrar no Presídio Regional de Joinville com nove invólucros presos às pernas, contendo cerca de 91 gramas de substância semelhante a fumo, além de quatro pacotes de papel de seda — material que teria como destino um detento da unidade.

A apreensão só foi possível graças ao uso dos scanners corporais, tecnologia que Santa Catarina implantou pioneiramente em seus presídios a partir de 2017. Desde então, o estado avançou na modernização da segurança prisional e, em 2022, todas as unidades prisionais já contavam com o equipamento. Essa iniciativa nacionalmente reconhecida eliminou a revista íntima manual, garantindo um sistema mais moderno, eficiente e seguro para todos os envolvidos.

O uso dos scanners permite identificar com precisão objetos e substâncias escondidas no corpo dos visitantes, reforçando a atuação da Polícia Penal na fiscalização e no controle rigoroso da entrada de materiais proibidos. Com essa tecnologia, Santa Catarina reafirma seu compromisso com a inovação e a segurança no sistema prisional, mantendo-se como referência nacional em práticas que promovem a ordem e a proteção dentro das unidades.