Neste mês de novembro, Santa Catarina se uniu às ações da 6ª Jornada da Leitura no Cárcere, iniciativa nacional que promove atividades de incentivo à leitura no sistema prisional. A participação reafirma o compromisso do Estado com políticas educacionais e culturais voltadas às pessoas privadas de liberdade.

Realizada entre os dias 17 e 19 de novembro, a jornada é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o Observatório do Livro e da Leitura e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), com apoio do Ministério da Cultura (MinC) e do Grupo Editorial Record.

A jornada mobilizou 20 unidades prisionais e contou com a participação de 387 pessoas privadas de liberdade, que se envolveram em atividades de incentivo à leitura, rodas de conversa e dinâmicas pedagógicas ao longo dos três dias de programação. Uma iniciativa que faz parte do Plano Pena Justa e reúne ações voltadas ao fortalecimento do acesso ao livro e à formação cultural de pessoas privadas de liberdade.

O evento, online e gratuito, foi transmitido pelo canal do CNJ no YouTube e reuniu especialistas, escritores e gestores públicos em debates sobre práticas educativas e culturais no sistema prisional.

“A SEJURI tem atuado para ampliar o acesso à educação dentro das unidades prisionais. A leitura é uma ferramenta importante nesse processo porque contribui para a formação, a reflexão e a construção de novas oportunidades para as pessoas privadas de liberdade”, destaca a secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim Silva.

A participação do Estado na 6ª Jornada da Leitura no Cárcere destaca a importância das políticas educacionais e culturais como caminhos para a transformação social, contribuindo para a formação, a autonomia e novas perspectivas para aqueles que cumprem pena. Com ações como esta, Santa Catarina segue alinhada às diretrizes nacionais que valorizam práticas humanizadas e integradoras no sistema prisional.