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Resultado da parceria entre a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), Prefeitura Municipal de Joinville e a UNISOCIESC, implantará uma clínica de fisioterapia no Presídio Regional de Joinville. Segundo o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) essa é uma ação inédita no Brasil, pois não há registro de serviços médicos desta especialidade dentro do sistema prisional público. 

Segundo o Superintendente Regional do Norte Catarinense do Departamento de Polícia Penal, Anderson Rodrigo de Souza, este tipo de ação representa um marco histórico no campo da saúde prisional, destacando a importância de atender às necessidades de saúde dos indivíduos apenados. “Esse tipo de ação gera benefícios em todos os sentidos. Assim o interno não precisa sair em escolta, diminuindo os riscos de fuga, de custos para o Estado ou de tempo dos servidores no deslocamento desses apenados”, ressaltou Souza.

Vale destacar o caráter pioneiro e a iniciativa da Prefeitura de Joinville neste modelo proposto de atendimento de serviços de fisioterapia frete a expressiva demanda por esta atividade no complexo prisional da região.

“Apesar de não ser uma obrigatoriedade que tratamentos de fisioterapia aconteçam entre muros no sistema prisional, essa ação pode servir de modelo para iniciativas em outros municípios do Estado, haja vista que traz benefícios a todos os envolvidos e a comunidade em geral com a desoneração da Rede de Atenção à Saúde e a redução de escoltas”, destacou Caroline Aquino Hubler, Superintendente de Apoio, Saúde e Atenção Psicossocial da SAP.

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A proposta inicial é que os alunos do curso de fisioterapia da UNOSOCIESC, supervisionados por profissionais da universidade, realizem as sessões fisioterapêuticas através de tele reabilitação em horários preestabelecidos entre a universidade e a UBS prisional. O projeto piloto foi testado e obtido êxito na realização das sessões.

“Neste início serão atendidos 20 apenados, o que geraria 200 deslocamentos para as equipes de escolta da Polícia Penal. Esta proposta inicial, que se mostra com potencial para ampliar a gama de serviços prestados pela equipe de saúde, poderá abrir portas para a melhoria da saúde da população privada de liberdade. Isso sem contar a economia que gerará aos cofres públicos”, finalizou Eliana Garcia Paterno, Coordenadora das Unidades de Saúde do Presídio Masculino e Feminino de Joinville.